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Santa Teresinha do Menino Jesus

Santa Teresinha do Menino Jesus
"Pelo mesmo caminho que Cristo trilhou hão de ir os que o seguem."
(Santa Teresa de Jesus)

São João da Cruz

São João da Cruz
"A alma que anda no amor, não cansa nem se cansa"
(São João da Cruz)

" Nada te perturbe, nada te espante, TUDO PASSA. Só DEUS não muda. A PACIÊNCIA tudo alcança quem tem Deus, e nada lhe faltará. Só DEUS basta"!

Maria Mãe da Igreja

"Para a glória da Virgem e para o nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores, que a chamam de Mãe amorosíssima. E queremos que, com este título suavíssimo, seja a Virgem doravante ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão."

Angelus

O anjo do Senhor anunciou a Maria.
E Ela concebeu do Espírito Santo.
AVE MARIA....
Eis aqui a serva do Senhor.
Faça-se em Mim segundo a tua palavra.
AVE MARIA....
E o Verbo se fez carne.
E habitou entre nós.
AVE MARIA....
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

"Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia e achava-se ali a Mãe de Jesus. Jesus e seus discípulos também estavam. Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles já não tem vinho. Jesus respondeu: Mulher, que isto nos compete? Minha hora ainda não chegou. Mas sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo o que Ele vos disser". (João 2,1-5)

Jesus na Eucaristia

Jesus na Eucaristia
o corpo e sangue de Cristo vivo!
A Eucaristia é o alimento. Ninguém vive sem se alimentar. Para viver, dependemos não só da comida, mas também do pão da fraternidade, do carinho, da justiça. Nessa experiência de repartir o pão de cada dia, seja o pão de trigo, seja o pão da dor ou da alegria, Deus está presente. Celebrar a Eucaristia é também uma denúncia contra a falta de fraternidade que existe no mundo; porque na Eucaristia comemos do mesmo pão, quando na vida falta pão para tanta gente. Acreditamos e celebramos tudo isso na comunhão. A Eucaristia é Deus mesmo se repartindo como pão, na doação de Jesus.

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Santa Margarida da Escóssia

Santa Margarida da Escóssia
"Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!"
Santa Margarida da Escóssia - 16/11

"Sede santo assim como meu Pai é Santo"

"Eu te abençou em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"

"Oração: caminho de amizade"

quinta-feira, 16 de agosto de 2012



- 

“A intimidade com Deus é o âmago da (nossa) vida comunitária” (ECCSh, 53). No interior da nossa Comunidade, recebemos o chamado a “desfrutar desta intimidade com Ele, em profundidade e intensidade” (ECCSh, 55). Devemos estar atentos para compreender, mesmo com nossas limitações, o verdadeiro e simples conceito do que é oração, do que é ser um homem íntimo de Deus.

“Oração é um tratado de amizade”, define Santa Teresa de Ávila, uma grande mística, mestra da oração e Doutora da Igreja. Orar profundamente é ser amigo daquele que nos concedeu o sopro da vida. 

No Antigo Testamento, Moisés destacou-se como o homem que falava com Deus, que era amigo de Deus. No Novo Testamento, esse título encontra no apóstolo João sua melhor identidade. Ele, o discípulo amado pelo Amor, “humanizou”, trouxe à nossa realidade cotidiana esse trato de amizade com o Redentor.

João acolheu, de forma única, o amor de Cristo. Não por entendimentos precisos da divindade do Messias, mas por ter em Jesus um amigo, e amá-lo de forma livre, sincera, sem necessidade de teorias ou explicações. 

É interessante notar que a todos os apóstolos Jesus concedeu uma missão específica: a Pedro, “o pescador de homens”, foram confiadas as chaves da Igreja; a Paulo, o convertido perseguidor, foi confiada a missão de evangelizar diversos povos; até o traidor, Judas Iscariotes, teve um serviço, um “múnus” próprio: era responsável pelas finanças dos doze... A João, o discípulo amado, foi confiada a intimidade do Coração do Senhor. Ele reclinava a cabeça sobre o peito dele e ouvia as batidas daquele “sacro” coração. 

Desde o início, teve o desejo de conhecer a “morada do mestre” (cf. Jo 1,38-39). Buscou estabelecer com Ele uma relação de intimidade e tornou-se amigo do Senhor; amigo que pôde “compartilhar” vários, e particularmente de dois momentos especialíssimos na vida do Verbo de Deus: a Transfiguração e a Crucificação. 

Jesus mostrou-se a João nas duas faces de sua glória: no Tabor, o amigo contemplou a realeza e a divindade do Filho do Altíssimo; no Gólgota, viu aquele coração tão conhecido, tão familiar ser traspassado; viu o nascimento da Igreja, viu a plenitude do amor que nos redime e recebeu em sua casa a própria mãe de Jesus! A quem, senão ao mais íntimo dos amigos, confiaria a própria mãe...

“À medida que perseverarmos e progredirmos na intimidade com Deus, sua presença será constante em todas as nossas atividades, por mais exigentes que sejam” (ECCSh, 56). Com certeza, João passou por inúmeras dificuldades durante o desenrolar da sua vida dedicada ao cumprimento da Vontade de Deus, principalmente depois da Ascensão de Jesus, quando não mais podia ter a presença física dele constantemente perto de si. Porém, uma vez amigo do Senhor, essa presença, no Espírito, existiria para sempre.

Determinemo-nos, portanto, a obter essa amizade com Deus; tanto nos alegres momentos do Tabor, como nos dolorosos tempos do Gólgota, livres dos nossos conceitos e preconceitos, de programações e esquemas. Façamos da nossa oração um encontro de duas verdades: de nossa parte, a fraca tentativa de viver a fidelidade ao Senhor; da parte dele, a verdade de amor e misericórdia. Se o Senhor, ao nos criar, fez-nos suas criaturas prediletas; pela Encarnação e vida humana, Ele quer nos tornar mais e mais unidos à sua Pessoa, pelo serviço, pela doação, pela oração... pela amizade!!! 

(Formação Shalom)



Postado por marianaduol1 às 18:40 0 comentários    

A FORÇA DO DESERTO

segunda-feira, 12 de março de 2012


Na correria da vida, fonte de stress dos tempos modernos, é fundamental tirar momentos para outras experiências. Muitos vão para as chácaras, para sítios e lugares onde possam ter mais contato com a beleza e as riquezas contidas na natureza.


No tempo de Jesus, ir para o deserto era ficar na margem da sociedade, experimentar as condições dos leprosos que não podiam ter contato com os “puros” e com quem não tinha essa doença contagiante. Constituía um verdadeiro “tabu” para o povo.Indo para o deserto, Cristo supera o preconceito e vai ao encontro dos leprosos, que eram intocáveis. Jesus acaba ocupando o lugar desses doentes, agindo com autoridade e compaixão. Conforme a Lei, Ele não podia tocar no leproso, mas não levou em conta isto.A intenção de Jesus era a reintegração dos marginalizados numa atitude totalmente além da compaixão, de neutralização dos mecanismos que geram a exclusão. Ele age com verdadeira solidariedade, tendo como base o amor ao próximo.Essa prática não tinha em vista sucesso pessoal, mas o bem das pessoas, contra as atitudes de exclusão casadas pela cultura do tempo. Era Deus, em Jesus Cristo, visitando seu povo, superando as forças do mal, vistas como obra de espírito mau.No deserto Jesus cura um leproso. Toca nele e diz: “sê purificado”. Ele dá um sinal do Reino, da vida e da qualidade de vida. O curado não esconde sua felicidade, fazendo Jesus assumir seu lugar no deserto para ficar distante do assédio do povo.


A prática de compaixão de Jesus faz crescer a oposição das autoridades religiosas, porque Ele mostra que fazer o bem é mais importante do que seguir as exigências da Lei dos judeus. Enquanto a Lei marginaliza os “impuros”, Jesus os integra na convivência social.Vivemos sob a lei do mercado, da competição e da exclusão. Perdemos a mística da fraternidade e partilha. Só a força do deserto, da espiritualidade será capaz de fragilizar essa lei. O mundo saudável é conforme o sonho de Deus, que deve ser conquistado por nós.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Postado por marianaduol1 às 14:26 0 comentários    

Marcadores: DESERTO

CASTIGO DE DEUS OU OPORTUNIDADE PARA CRESCER?

domingo, 29 de janeiro de 2012

- 
Quase todo ano é a mesma história. Ano novo, novas enchentes. Aí vêm mortes, desabamentos, acidentes, alagamentos, muita dor… Pra todo lado se vê gente desabrigada, desalojada, desesperada…
É muito difícil não perguntar: Por quê? Como entender que pessoas inocentes, boas, idosas, crianças sofram tanto? Seria castigo de Deus? Ou, na verdade, Ele não tá nem aí pra tudo isso?!
De fato, não é fácil entender a tragédia humana. Não há explicações. Sempre esbarramos no imprevisível, no inexplicável, no mistério. E já aprendemos que de nada adianta ficar procurando um porquê. Muitas perguntas continuarão sem respostas. Mas podemos interrogar sobre os motivos, as causas, e que proveito podemos tirar de tudo isso, uma vez que nada é inútil, nada é em vão.

O povo da bíblia também tinha seus questionamentos. Diante da humilhação, das tragédias, das derrotas, da destruição dos templos, ao ver a Arca de Deus ser levada pelos inimigos vinha sempre esta interrogação: por que Deus permite isso? Até mesmo a deficiência física era considerada como pecado. Os discípulos perguntam a Jesus: “Quem pecou, ele ou os seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9,2). Numa dessas oportunidades em que Jesus é questionado sobre o assunto, ele afirma que os galileus que foram assassinados por Herodes quando ofereciam sacrifícios a Deus, bem como os que morreram com a queda da torre de Siloé não eram mais pecadores. E continua: “Contudo, se vocês não se converterem, morrerão também” (cf. Lc 13,1-5).
Jesus procura acabar com a imagem de um Deus vingativo, que vigia e castiga. Tirar a ideia de que sofrimento é castigo. Mas aproveita a oportunidade para fazer aquele grupo refletir: o que causa a verdadeira morte é o pecado. O que destrói de fato o ser humano é o mal.
Jesus quer nos ensinar que acontecimentos trágicos e sofrimentos inesperados são sempre uma oportunidade para amadurecermos. Mesmo não sendo vontade de Deus, ele permite que aconteça para ajudar seu povo a valorizar mais a vida, a ser mais solidário com os que sofrem, a entender que essa vida é transitória. Ensina a necessidade de repensar nossas atitudes e nossas escolhas. Há fenômenos que são naturais. Há outros que são consequência da ganância, da irresponsabilidade, do egoísmo, de descuido do poder público e da população.
De fato, muitas enchentes são naturais; mas outras tantas são causadas pelo desequilíbrio gerado por desmatamentos e represamento de água, por falta de infraestrutura, pelo excesso de lixo jogado nas ruas, pela falta de planejamento urbano. Há deslizamentos que são resultado da especulação imobiliária e da falta de políticas públicas de moradia. O apoio aos atingidos e a reconstrução sempre esbarram na escassez de recursos ou no desvio de verbas. É difícil acreditar, mas tem muita gente que se aproveita das tragédias, da fragilidade, da dor para lucrar. Vemos isso a todo instante. O sofrimento vem da natureza, mas o estrago maior é causado pelo próprio ser humano.
O certo é que a vida nos oferece muitas lições. É preciso estar atentos. Ver o que não depende de nós e o que está em nossas mãos. Tanta dor não pode ser em vão. Tanto sofrimento deve nos ajudar de alguma forma. Tudo isso pode despertar em nós um maior cuidado com a natureza, o esforço para evitar o consumismo e o desperdício, a luta para diminuir as desigualdades sociais, maior engajamento político e organização popular para exigir políticas públicas adequadas e necessárias. Aprendemos o poder da união, da organização, da solidariedade. E aprendemos sobretudo ao ver no rosto daquele povo machucado a expressão da fé, da coragem, da teimosia. Ao sentir em seus olhos embaçados pelas lágrimas o brilho da esperança e o desejo de reconstruir. Como não se deixar tocar por tudo isso? Como não aprender com tantas lições da vida?!


PE. JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA

Postado por marianaduol1 às 18:27 0 comentários    

Oracao de Sao Francisco

quinta-feira, 16 de junho de 2011

                   
Ó meu seráfico São Francisco, prodígio de santidade, portento da graça e imagem viva de Jesus Cristo. Patriarca dos pobres, protetor das viúvas, defesa dos órfãos, médico dos enfermos, ministro da Santíssima Trindade, coluna da igreja, a quem nosso Redentor concedeu sinais da nossa redenção, suplico-vos que, pelos merecimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e pela vossa intercessão, Ó São Francisco das Chagas, atenda ao meu pedido (fazer pedido). E, se for para maior honra e glória de Deus, que em tudo me conforme com a sua santíssima vontade. Porque o meu desejo é vê-lo, amá-lo e gozar sua graça eternamente na glória. Amém.

Postado por marianaduol1 às 04:15 0 comentários    

A esperança tudo alcança!

quarta-feira, 2 de março de 2011




- Em meio às dificuldades e sofrimentos do tempo presente, Deus nos alimenta, consola e fortifica com a esperança. Esta é uma Virtude Teologal (diferente das virtudes humanas, que são disposições habituais que permitem o homem escolher e praticar o bem), e "se refere diretamente a Deus". 

Dispõe o cristão a viver em relação com a Santíssima Trindade e tem Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto. As Virtudes Teologais são infundidas por Deus na alma dos fiéis para serem capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano" (Cat 1812-1813). 
As tribulações da vida não apagam a esperança, ao contrário, fazem com que esta desperte com uma força admirável e nos empurre para frente, sempre nos mostrando que ainda há possibilidades. A Sagrada Escritura afirma isso quando diz: "A tribulação produz a perseverança; a perseverança, a fidelidade provada; e a fidelidade provada, a esperança. E a esperança não decepciona" (Rm 5,3-5a). 

"A Virtude da Esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo o esmorecimento: dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da Caridade" (Cat 1818). 

Ela não é uma utopia ou uma disposição interior que nos permite construir mundos imaginários; é inteiramente concreta: nas situações em que paralisamos ou desesperamos e pensamos que já não há nada a ser feito, eis que a esperança ergue-se dentro de nós e com a força do Espírito Santo diz: "Tente outra vez; seja mais humilde; reze, reze mais; não desista, ainda há solução; suporte com paciência... ela coloca sempre à nossa frente novas possibilidades. É quem nos mostra o sentido da vida, alimenta a nossa fé e nos conduz à caridade. 

Na carta aos Hebreus o apóstolo compara a esperança a uma âncora: "Nela temos como que uma âncora da nossa vida segura e firme" (Hb 6,18-19). Segura e firme porque atirada não na terra, mas no céu, não no tempo, mas na eternidade, "além do véu do santuário". 
"Essa imagem da esperança tornou-se clássica. Mas temos também uma outra imagem da esperança em certo sentido oposta: a vela. Se a âncora é aquilo que dá ao barco a segurança e o mantém firme entre o balanço do mar, a vela é, ao contrário, aquilo que o faz avançar no mar. Ambas as coisas fazem a esperança com o barco da Igreja. Ela é, na verdade, como que uma vela que recolhe o vento e sem barulho o transforma em força motora que leva o barco, segundo os casos, para o mar aberto ou para a margem. Como a vela nas mãos de um bom marinheiro consegue utilizar todos os tipos de vento, de onde quer que ele sopre, favorável ou menos favorável, para fazer o barco avançar na direção desejada, o mesmo faz a esperança. Trata-se agora de ver de que forma orientar essa vela, como utilizá-la para que ela faça mesmo cada um de nós avançar à santidade, e todo o reino de Deus até os confins da terra" (Cantalamessa). 

Temos uma pergunta fundamental: "Como manter viva a esperança, não só em nossa vida, mas também de modo a transbordá-la para o mundo desesperançado?" Diariamente, Deus renova na vida de seus amados filhos a graça da esperança, a nós cabe acolhê-la. Isso se dá através dos Sacramentos, da própria Palavra de Deus, da voz de Deus em nosso coração que continuamente nos diz: "Levanta e anda!". E esta ação do Senhor restaura o que antes era enfermo. 
Antigamente os fiéis, ao sair da Igreja, passavam a água benta de mão em mão, desejando que através desse gesto simples, a outra pessoa também recebesse as graças e os dons de Deus. Podemos seguir esse exemplo e passar "de mão em mão", de pai para filho, de amigo para amigo, a alegria e a paz da esperança. São Paulo nos fala na carta aos Romanos: "Que o Deus da esperança vos cumule de alegria e de paz na fé" (Rm 15,13); daí temos a certeza de que a alegria e a paz são frutos diretos da esperança, e como vivemos num mundo sem alegria e sem paz podemos afirmar que o homem de hoje perdeu a esperança, mas deseja reencontrá-la porque não deixa de procurar (ainda que de forma equivocada), alguma coisa que responda a essa sua necessidade. Não devemos ter medo de parecer ingênuos falando de esperança e com o nosso testemunho contagiando o mundo com a alegria e a paz que vêm de Deus. 

"Talvez em nenhum outro momento o mundo moderno mostrou-se tão bem-disposto para com a Igreja, tão à escuta dela, como durante os anos do Concílio. E o motivo principal é que o Concílio dava esperança. A Igreja não pode fazer, no mundo, uma doação melhor do que dar-lhe esperança, não esperanças humanas, efêmeras, econômicas ou políticas, sobre as quais ela não tem competência específica, mas esperança pura e simples, aquela que, mesmo sem o saber, tem por horizonte a eternidade e por avalista Jesus Cristo e a sua Ressurreição. Essa esperança servirá também de mola para todas as outras legítimas esperanças humanas" (Cantalamessa).
Frei Raniero Cantalamessa

Postado por marianaduol1 às 01:46 0 comentários    

Marcadores: esperança

GRATIDÃO

domingo, 30 de janeiro de 2011


Postado por marianaduol1 às 19:51 0 comentários    

Se Maria fez voto de virgindade, como pode ter desposado José?



- Santo Agostinho explica:



"O que tornou a virgindade de Maria tão santa e agradável a Deus não foi porque a concepção de Cristo a preservou, impedindo que sua virgindade fosse violada por um esposo, mas porque antes mesmo de conceber ela já a tinha dedicado a Deus e merecido, assim, ser escolhida, para trazer Cristo ao mundo.

É o que indicam as palavras de Maria em resposta ao anjo que lhe anunciava a maternidade: "Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?" (Lc 1,34). Por certo, ela não teria falado assim, se não houvesse consagrado anteriormente sua virgindade a Deus. Mas como esse voto ainda não tinha entrado nos costumes dos judeus, ela fora dada em casamento a um varão justo o qual, longe de lhe tirar o que ela já havia consagrado a Deus, seria ao contrário o seu fiel guardião. Ainda que ela apenas tivesse dito: "Como é que vai ser isso", sem acrescentar: "se eu não conheço homem algum", não ignorava que, como mulher, não precisaria perguntar como daria à luz esse filho prometido, no caso de estar casada para ter filhos.

Poderia também ter recebido uma ordem do céu de permanecer virgem, a fim de que o Filho de Deus tomasse nela a forma de escravo por algum grande milagre. Mas por estar destinada a servir de modelo às futuras virgens consagradas, era preciso não deixar parecer que unicamente ela deveria ser virgem, ela que merecera conceber fora do leito nupcial.

Assim, consagrou sua virgindade a Deus, enquanto ainda ignorava de quem havia sido chamada a ser mãe. Desse modo, ela ensinava, às outras, a possibilidade de imitação da vida do céu, em um corpo terrestre e mortal, em virtude de um voto e não de um preceito, e realizando-o por opção toda de amor, não por necessidade de obedecer. Cristo, assim, nascendo de uma virgem que, antes mesmo de saber de quem seria mãe, já tinha resolvido permanecer virgem, esse Cristo preferiu aprovar a santa virgindade a impô-la. Dessa maneira, mesmo na mulher da qual haveria de receber a forma de servo, ele quis que a virgindade fosse o efeito da vontade livre." (A Santa Virgindade - Santo Agostinho)

Vejamos, agora, o que nos diz o Papa João Paulo II:

"No momento da anunciação, Maria encontra-se então na situação de noiva. Podemos perguntar-nos porque ela tinha aceito o noivado, dado que havia feito o propósito de permanecer virgem para sempre. (...) Pode-se supor que entre José e Maria, no momento do noivado, houvesse um entendimento sobre o projeto de vida virginal.

De resto, o Espírito Santo, que tinha inspirado Maria à escolha da virgindade em vista do mistério da Encarnação, e queria que esta acontecesse num contexto familiar idôneo ao crescimento do Menino, pôde suscitar também em José o ideal da virgindade." (João Paulo II - Catequese - 17 a 24/08/1996)

Em acréscimo, lembro também que na cultura judaica uma mulher sem marido não era bem vista (veja, por exemplo, 1Cor 7,36). Desposando de José, homem justo, Maria não passaria por tal constrangimento e ainda cumpriria o voto de virgindade. Uma segunda observação, é que quando o Papa fala no ideal de virgindade de José, este ideal pode ter sido suscitado após sua viuvez, uma vez que existem relatos de que José teria tido filhos em seu primeiro casamento.

Fonte: Site Veritatis Splendor
***
Como é que Deus que é Deus, iria escolher uma mulher que não fosse virgem para ser a mãe do Salvador? Ou que no futuro fosse ter o pecado da carne, este que tanto Deus abomina e que por causa dele foi acometido todo o mal no mundo? Maria Santissima sempre foi e sempre será a Virgem Mãe de Deus e não vai ser nínguem que poderá tirar a maior virtude dela! 

Postado por marianaduol1 às 19:10 0 comentários    

Entrevista com Pe. Gabrielle Amorth - EXORCISTA oficial do Vaticano


Extraído da Revista Catolicismo


O Revmo. Pe. Gabriele Amorth, da Pia Sociedade de São Paulo, muito apreciado na Itália por seus livros sobre Nossa Senhora e sua atividade jornalística - seu programa na Radio Maria peninsular conta com 1.700.000 ouvintes -, tornou-se mundialmente conhecido com o lançamento de sua obra Um exorcista conta-nos, em 1990. Tal obra alcançou notável êxito editorial na Itália, tendo sua tradução portuguesa obtido várias edições. A partir de então, a mídia internacional vem focalizando a atuação desse sacerdote, nomeado Presidente da Associação Internacional dos Exorcistas.
Solicitadíssimo por inúmeras pessoas necessitadas de amparo contra as insídias diabólicas, o Pe. Amorth exerce i ntenso e extenuante trabalho apostólico. Mesmo assim, marcou um horário para receber nosso enviado especial, Sr. Nestor Fonseca, a quem acolheu amavelmente, juntamente com o fotógrafo, Sr. Kenneth Drake, na Casa-Mãe da Pia Sociedade de São Paulo, na Cidade Eterna, no dia 26 de junho último. E durante aproximadamente duas horas foi respondendo, com a segurança de um zeloso e experimentado exorcista, às múltiplas e complexas questões que lhe foram sendo apresentadas. Abaixo transcrevemos partes da substanciosa entrevista.
 *    *    *
Catolicismo - Todas as pessoas sofrem as insídias e as tentações diabólicas, acontecendo de uma mesma tentação voltar  a se repetir muitas vezes. Podemos dizer que tal tentação torna-se um estado de perseguição do demônio?  
Pe. Amorth - Devemos distinguir a ação ordinária da ação extraordinária do demônio. A ação ordinária é a de tentar-nos. Por conseguinte, todo o campo das tentações pertence à ação ordinária diabólica à qual todos somos sujeitos e o seremos até a morte. A tal ponto somos sujeitos a essas tentações, que Jesus Cristo, fazendo-se Homem, aceitou ser tentado por Satanás, não apenas nas três tentações do deserto, mas durante toda a sua vida, como também ocorreu com Maria Santíssima. Isto porque a tentação faz parte da condição humana. Esta é a ação ordinária do demônio, como dizia o Catecismo de São Pio X, “por ódio a Deus, [o demônio] tenta o homem ao mal”. Ou seja, por ódio a Deus, o demônio gostaria de arrastar-nos todos para o inferno.
A ação extraordinária, por sua vez, é uma ação rara. É aquela na qual o demônio causa distúrbios particulares. Portanto, não se trata de simples tentação. Distúrbios particulares que podem chegar  à possessão diabólica.
Catolicismo  -  Que tipos de distúrbios podem ocorrer? V. Revma. poderia classificá-los e, ao mesmo tempo, dar as razões da existência de tais distúrbios?
Pe. Amorth  - --- Não existem dois casos iguais. Já fiz mais de 40 mil exorcismos. Entendamo-nos. Não a 40 mil pessoas, pois em muitas delas eu fiz centenas e centenas de exorcismos. Pois livrar uma pessoa do demônio, geralmente, constitui um trabalho MUITO lento.
Como escrevi em meu livro Um exorcista conta-nos, fico bastante contente quando uma pessoa se livra do demônio, após quatro ou cinco anos de exorcismos, com a média de um exorcismo por semana. Conheço pessoas que ficaram livres do demônio após 12 ou 14 anos de exorcismos seguidos. Portanto, muitos exorcismos feitos à mesma pessoa.
Uma pessoa pode levar vida normal com sofrimentos, de maneira que aqueles com os quais convive nem se dêem conta de que está possessa. Apenas quando sobrevêm os momentos de crise, então ela se comporta de uma maneira inteiramente anormal, não podendo cumprir seus deveres de trabalho, de família, sem excessiva dificuldade. Em alguns casos, a pessoa pode ser assaltada pelo demônio, digamos, 24 horas ao dia. Em tal caso, a pessoa não pode fazer nada. Mas são casos raríssimos.
Normalmente o demônio apenas em certos momentos investe contra a pessoa e se manifesta, sobretudo quando é obrigado a fazê-lo durante o exorcismo.
Catolicismo  - E qual é a causa para que o demônio permaneça mais ou menos tempo na mesma pessoa? 
Pe. Amorth - A expulsão do demônio depende de uma intervenção extraordinária de Deus. Ou seja, cada expulsão do demônio constitui um verdadeiro milagre. E Deus pode praticá-lo a qualquer momento. Nós, exorcistas, podemos prever, através de algo que nos oriente, quanto tempo ser-nos-á necessário para expulsar o demônio de uma pessoa. Por exemplo, uma criança. É mais fácil expulsar o diabo de uma criança que de um adulto. O mesmo passa-se em relação a uma pessoa que nos procura logo após ter sido possuída, uma vez que o demônio ainda não teve tempo de deitar raízes naquela pessoa. O primeiro exorcismo fala em “erradicar e expulsar o demônio”.
Ao contrário, torna-se muito mais difícil quando sou procurado por pessoas de 50, 60 anos, e ao fazer-lhes exorcismos falando com o demônio - pois eu falo diretamente com o demônio quando a pessoa está endemoninhada -, descubro que às vezes a pessoa era criança ou ainda se encontrava no próprio seio materno quando sofreu os primeiros ataques do Maligno.
Catolicismo -  V. Revma., há pouco, referindo-se à expulsão do demônio de um possesso, disse que ela constitui sempre uma intervenção extraordinária de Deus...  
Pe. Amorth - Certo. A libertação de uma pessoa da ação do demônio constitui sempre uma intervenção extraordinária de Deus. Aliás, tenho disso um exemplo, ocorrido na semana passada. Um caso muito difícil de possessão diabólica e eu tinha razões suficientes que levavam a prever muitos anos de exorcismos para se libertar aquela alma das garras do demônio.
Acontece que tal pessoa foi ao Santuário de Lourdes, na França, tomou banho na piscina, acompanhou a procissão do Santíssimo Sacramento, rezou muito. Resultado: um milagre! Voltou para casa completamente livre da possessão.
Catolicismo  - V. Revma. poderia dar uma explicação a nossos leitores, ainda que sucinta, da necessidade do exorcismo e dos exorcistas?  
Pe. Amorth - O exorcismo é constituído de várias orações oficiais feitas em nome da Igreja, e Deus ouve essas orações. Com efeito, existem tantas razões para isso! O exorcismo depende muito das causas que determinaram a possessão diabólica, uma vez que estas exercem muita influência sobre o possesso. Dou-lhe um exemplo simples.
Se uma pessoa se consagrou a Satanás e fez o pacto de sangue com ele, é fácil entender que ela praticou um ato voluntário de doação de si mesma ao Maligno. Então, libertar tal pessoa torna-se muito mais difícil, faz-se necessário muito mais tempo do que o empregado para libertar um inocente, que foi vítima de um malefício causado por outra pessoa.
Catolicismo - Pelo que V. Revma. afirmou acima, o exorcismo não constitui o único modo de uma pessoa fazer cessar a possessão. Haveria outras?  Porque com a atual dificuldade em encontrar exorcistas…  
Pe. Amorth - Pode-se libertar da possessão com o exorcismo, que é uma oração oficial da Igreja, mas reservada aos exorcistas - pouquíssimos, quase inencontráveis. Outra forma, aberta a todos,  são as orações de libertação. No final de meus livros eu acrescento orações de libertação que sugiro. As orações mais eficazes são as de louvor, glória a Deus. Assim nós também muitas vezes, nos próprios exorcismos, recitamos o Credo, o Glória, o Magnificat, Salmos, trechos da Bíblia, o Evangelho em que Jesus liberta os endemoninhados. Elas têm grande eficácia.
Catolicismo - Os demônios têm nomes?  
Pe. Amorth - Quando constringidos pelo exorcista a dizer seus nomes, costumam apresentá-los. Os que têm  nomes bíblicos ou de tradição bíblica, são demônios fortes e é muito mais trabalhoso exorcizá-los. Continuamente dão nomes como Satanás, Asmodeu, Lilite, denominações igualmente importantes. O nome Lúcifer é de tradição bíblica e não um nome bíblico. Ou seja, nós o atribuímos à Bíblia, mas esta não cita Lúcifer. Encontramos freqüentemente um demônio de nome Zabulom. O nome Zabulom, encontramo-lo na Bíblia, mas nunca como demônio. Zabulom é uma das 12 tribos de Israel. Há um demônio, porém, que tomou posse desse nome e é um demônio fortíssimo.
Encontramos nas Sagradas Escrituras o demônio Asmodeu. Deparo-me muitíssimas vezes com ele, porque é o demônio que destrói  os casamentos. Ele rompe os matrimônios ou os impede. É tremendo!
Uma pessoa possuída ou possessa, in genere, pode estar dominada por muitos demônios. Temos um exemplo no Evangelho, quando Nosso Senhor interroga os endemoninhados de Gerasara e  pergunta: “Como te chamas?” E o demônio responde: “legião”, porque são muitos.
Lembro o caso de um demônio fortíssimo que possuía uma freira, uma possessão tremenda (às vezes, são vítimas que se oferecem pela conversão dos pecadores e sofrem esta espécie de possessão). Quando eu lhe perguntava o número, respondia-me: “Milhares!” “Milhares!” “Milhares!”
Catolicismo - A TV, de um modo geral, com programas incentivadores de práticas de magia e espiritismo, bem como desagregadores das tradições cristãs e da família, têm colaborado ponderavelmente para o incremento do satanismo? E o rock satânico, tem concorrido para a disseminação do poder do demônio?
Pe. Amorth - Quando foi inventada a televisão, o Padre Pio ficou furioso. E a quem lhe dizia que se tratava de uma magnífica invenção, ele respondia: “Verá que uso farão dela!” Com efeito, a TV é corrupção da juventude e igualmente dos velhos! Ouso acrescentar: é também a corrupção dos padres, dos sacerdotes e das freiras. Com os espetáculos contínuos de sexo, de horror, de violência... A Internet é ainda pior, a Internet é ainda pior, repito.
Certa vez, ao fazer um exorcismo, falando com o demônio, ele dizia: “A televisão, fui eu que a inventei!” Eu afirmava: “Não! Tu és um mentiroso! A televisão é uma grandíssima invenção do homem. Tu inventaste o mau uso dela, a fim de corromper as pessoas”.
Todos sabemos que existe o nudismo. Todos sabemos que haverá [já houve, em Roma], dentro de alguns dias, uma manifestação de homossexuais! Uma demonstração do vício, o pecado que isso representa! Ali está, não há dúvida, a ação do demônio.
No caso acima, existe a atividade ordinária do demônio de tentar o homem, mas também a atividade extraordinária do demônio, que se serve da ocasião para possuir as pessoas que promovem essas coisas.
Quanto ao rock satânico, é tremendo. Pode conduzir à possessão diabólica porque ensina o culto a Satanás. E pouco a pouco, através do culto a Satanás, chega-se a ser possuído por ele. Satanás é esperto, introduz-se sem nunca fazer-se sentir. Pode-se começar com simples jogos de cartas, de tarôs, e, através dos jogos, saber se vai ganhar na loteria, adivinhar acontecimentos, doenças de amigos. E, pouco a pouco, vai-se sendo possuído pelo demônio. O diabo age assim: atua sem se fazer sentir...
Catolicismo - As doutrinas marxistas e sua aplicação concreta contribuem, de modo considerável, para a difusão do satanismo na sociedade contemporânea?
Pe. Amorth - Sim. Tenhamos presente que assim como o demônio pode  possuir uma pessoa, pode igualmente possuir uma classe de pessoas,  pode assumir o governo de uma nação.
Exemplifico. Estou convicto de que Hitler, Stalin, eram possuídos pelo demônio e que o nazismo - em massa - era possuído pelo Maligno. Auschwitz, Dachau: não podem ser explicadas as atrocidades cometidas nesses lugares sem se cogitar numa perfídia verdadeiramente diabólica. E não há nenhuma dúvida de que o demônio influiu muitíssimo no mundo cultural. O demônio quer distanciar o homem de Deus.
Por outro lado, tivemos pela primeira vez na História um fenômeno profetizado em Fátima - 1917, 13 de julho -, a aparição mais importante de Nossa Senhora em Fátima, aquela na qual encontram-se os segredos e em que Nossa Senhora fez ver o inferno. Nessa ocasião, entre outras coisas, profetizou: “Se não obedecerem minhas palavras, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo”. Nunca aconteceu que o povo tivesse sido instruído para o ateísmo. Em Moscou, entretanto, existia uma Universidade do ateísmo, na qual se formavam os participantes do Partido e se ensinava como atuar para destruir a religião em uma nação religiosa. Jamais, no passado da humanidade, ensinou-se o ateísmo. Foi uma novidade de nosso século, devido ao comunismo que espalhou o ateísmo por todo o mundo.
Catolicismo  - A falta de fé seria a principal e mais profunda causa do aumento do poder satânico no mundo atual?  
Pe. Amorth - Sempre. É matemático. Examinando toda a história do Antigo Testamento, a história de Israel, quando esta abandona Deus, entrega-se à idolatria. É matemático, quando se abandona a Fé, entregamo-nos à superstição. Isto aplica-se, em nossos dias, a todos nós do mundo ocidental.      
Tomem as velhas nações da Cristandade medieval. A católica Itália, a França, a Espanha, a Áustria, a Irlanda, que uma vez foram nações cujo catolicismo era forte. Agora o catolicismo tornou-se fraquíssimo. Na Itália, de 12 a 14 milhões de italianos freqüentam atualmente sessões de bruxaria e cartomantes. Há no país aproximadamente 65.000 bruxos e cartomantes, muito mais que o número de sacerdotes.
Existem também na Itália de 600 a 700 seitas satânicas. E 37% da juventude italiana participaram algumas vezes de sessões espíritas, acreditando ser um mero jogo...
Um movimento dirigido por um sacerdoteensina aos pais como falar com seus filhos falecidos... Isto é espiritismo puro. Em outros tempos o espiritismo exercia-se através de um médium em estado de transe, e omédium evocava a pessoa.
O espiritismo consiste em evocar um defunto para interrogá-lo e obter dele respostas. Agora não é mais necessária a presença do médium, pois pratica-se o espiritismo através do gravador, do televisor e da Internet... Os dois meios mais usados são gravadores e escritura automática. A página mais lida dos jornais é o horóscopo... e os quotidianos não são comprados pelos analfabetos. São os industriais, os políticos, que não tomam decisões sem antes ouvir um bruxo. Ou seja, sempre que diminui a Fé, aumenta a superstição.
Por exemplo, faz-se um referendum na Itália para a defesa da família, vence o divórcio; faz-se um referendum em defesa da vida, vence o aborto. E isto na católica Itália... Não nos espantemos, Satanás é poderoso. Nosso Senhor o chama por duas vezes “Príncipe deste Mundo”.  São Paulo o chama “Deus deste mundo”. São João diz: “Todo mundo jaz sob o poder do Maligno”. E quando o demônio tenta Nosso Senhor, leva-O ao alto do monte, fá-Lo ver os reinos da Terra, e diz: “São meus, e os dou a quem quero e se tu te ajoelhares diante de mim...” . Jesus não lhe responde: “Tu és um mentiroso, todos os reinos são de meu Pai. É Ele quem dá a quem quiser”. Não, não. A Escritura diz: “Tu ajoelhar-te-ás somente ante teu Deus”. Nosso Senhor não contradiz o demônio.
Hoje tantos ajoelham-se diante de Satanás para obter sucesso, prazer, riquezas - as três grandes paixões do homem! E o demônio oferece o sucesso, o prazer, a riqueza, mas sempre unidos a terríveis sofrimentos.  Vemos o sucesso, vemos o dinheiro. Imaginamos que aquela pessoa é feliz. Não é verdade, pois o demônio só pode praticar o mal. Por conseguinte, as pessoas que se entregam ao demônio têm o inferno nesta vida e na outra. Aqui um inferno dourado, mascarado de sucesso, e depois... o fogo eterno!
Catolicismo -  Qual a influência do chamado progressismo católico nessa decadência da virtude teologal da fé?
Pe. Amorth - Hoje, infelizmente, existem teólogos e exegetas que negam até mesmo os exorcismos de Nosso Senhor. No meu último livro -Exorcismos e Psiquiatras - dedico um  capítulo aos exorcistas franceses; apenas cinco de um total de 105 crêem e fazem exorcismos, os outros... não crêem neles. Em um de seus congressos, convidaram para falar exegetas que negam os exorcismos de Nosso Senhor. Afirmam eles tratar-se de uma linguagem apenas cultural e que o Redentor adaptava-se à mentalidade da época, mas que, na verdade, aquelas pessoas eram apenas loucas e não possessas.
Essas prédicas de exegetas influíram nos espíritos dos Bispos, dos padres etc.
Catolicismo - Quais as razões que levam Bispos católicos a se desinteressarem inteiramente da temática demônio, abandonando assim os fiéis à ação preternatural, crescente nos dias atuais?
Pe. Amorth  -- Não há razão para se impressionar com minha resposta. No Evangelho, Nosso Senhor diz: “O demônio é fortíssimo”. Isto está muito claro. É fortíssimo e conseguiu, com sua habilidade, fazer-nos crer que [ele] não existe, coisa que mais lhe agrada. Porque pôde realizar isso nestes séculos - pois já faz três séculos que faltam exorcistas. E isso explica meu combate aos Bispos, aos padres que não crêem na ação do demônio. Eu os critico fortemente.
Julgo que 90% dos padres e dos Bispos não crêem na ação extraordinária do demônio. Talvez existam alguns! TALVEZ, TALVEZ. No Concílio Vaticano II, alguns Bispos já afirmavam que não existia!...  Durante o Concílio, hein! Diante da Assembléia Conciliar! Repito: tenho por certo que 90% dos Bispos e sacerdotes não crêem na ação extraordinária do demônio.
Razão pela qual há três séculos, na Igreja latina, verifica-se uma escassez espantosa de exorcistas. Na Alemanha, nenhum! Na Áustria, nenhum! Na Suíça, nenhum! Na Espanha, nenhum! Em Portugal, nenhum! Quando eu digo “nenhum”, não estou afirmando que não existam um, dois, mas de tal maneira não são encontrados, que os considero como inexistentes.
Em uma cidade européia, importante centro de peregrinação, temos uma livraria Paulina.  Quando lá estive, dei-me conta, através de um livreiro amigo, que dispunham de meu livro na livraria, mas escondido. “Os Bispos disseram-nos para tê-lo escondido, e não expô-lo! De não expô-lo!”
Por outro lado, há muitos Bispos que não nomearam exorcistas. Um Prelado famoso - o Cardeal Todini, que foi Arcebispo de Ravena -, numa transmissão televisiva jactou-se de nunca ter nomeado exorcistas! Esta, infelizmente, é a situação na qual nos encontramos.
Catolicismo - V. Revma. baseia-se em alguma escola espiritual, em algum Santo, para tomar uma posição tão louvável quanto destemida?
Pe. Amorth - Eu procuro seguir a linha iniciada por um santo espanhol, o Beato Francisco Palau, carmelitano, que já em 1870 veio a Roma falar sobre o exorcismo com o Papa Pio IX. Voltou depois a Roma durante as sessões do Concílio Vaticano I, para que se tratasse da necessidade de exorcistas. Com a interrupção daquele Concílio em razão da tomada de Roma, o assunto sequer foi levantado.          
Catolicismo - Pe. Amorth, que conselho V. Revma. poderia dar-nos  e a  nossos caros leitores para nos precavermos contra eventuais malefícios (macumbas, por exemplo) que se queiram fazer para nos prejudicar?
Pe. Amorth - O conselho número um consiste em ter fé. Depois, viver na graça de Deus. Se se vive em estado de graça,  está-se protegido, é mais difícil que a macumba nos atinja. Porém, se se é realmente atingido, é necessário recorrer-se aos exorcismos, a muitas orações, a muitos sacramentos e, com a graça de Deus, se é libertado. Mas pode ser que Deus permita que se continue no estado de possessão, para o bem espiritual da própria pessoa. Assim, São João Crisóstomo afirma que o demônio, malgrado ele próprio, é o grande santificador das almas…

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Depois do sofrimento, vêm as bênçãos

quarta-feira, 19 de maio de 2010




O sofrimento desta vida é temporário. O sofrimento de Jó foi intenso, mas não durou para sempre. É bem provável que ele lembrou, durante o resto da vida, daquelas experiências doloridas. Mas a crise passou, e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, mas as tempestades passam e a vida continua. Vivendo na época da nova aliança de Cristo, nós temos uma grande vantagem. Temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16,39-40; 12:1-3; 13:14). Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade.

Fiéis no sofrimento
Nós vamos sofrer nesta vida. Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. Jó perdeu tudo. Jeremias foi preso. João Batista foi decapitado. Jesus foi crucificado. Estêvão foi apedrejado. Paulo sofreu naufrágio e prisões. Você, também, vai sofrer. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13); às vezes, não. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4), e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13; Jó 1:20).

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Virgem Maria, a flor mais bela do jardim de Deus

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Como diz o Santo Padre o Papa Bento XVI, " A flor mais bela que brotou da Palavra de Deus é a Virgem Maria. Ela é o primor da igreja, jardim de Deus na terra. Sendo Maria a Imaculada, a Igreja por sua parte precisa purificar-se continuamente, porque o pecado incide em todos seus membros.“Na Igreja está sempre em ato uma luta entre o deserto e o jardim, entre o pecado que torna árida a terra e a graça que a irriga para que produza frutos abundantes de santidade. Rezemos para que a Mãe do Senhor nos ajude a endireitar nossos caminhos, deixando-nos guiar pela Palavra de Deus".Maria portanto é uma grande intercessora dos filhos de Deus. O primeiro milagre da vida pública de Jesus, o milagre do vinho nas bodas de Caná (Jo, 2), Maria pede para seu Filho fazer o milagre de aumentar o vinho, pois este havia acabado. Jesus, atendendo ao pedido de sua Mãe, realiza-o. Através de sua intervenção, Jesus realiza nosso milagre, por ser uma Mãe Intercessora. Pessamos cada vez mais a intercessão de Maria, Virgem e Mãe da Igreja nas nossas orações, Pede a mãe que o Filho atende!

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Fé e Sofrimento

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010



Um tema como este "Fé e Sofrimento", não se deve deixar de expôr Maria, a Mãe de Jesus como principal exemplo. Vendo esta gravura acima, podemos perceber na fisionomia de Maria, a tristeza, ou melhor, o sofrimento dela ao ver seu amado e precioso Filho nesta situação. Será que existe sofrimento maior do que ver seu proprio filho morrendo, desfalecendo em seus braços e você não poder fazer nada? Claro, cada situação é um sofrimento diferente, e o que não podemos deixar de entender e crer é que depois do sofrimento vem as bençãos. O sofrimento desta vida é temporário. O sofrimento de Jó foi muito grande, mas não perdurou para sempre. Obviamente, Jó deve ter lembrado de tudo o que havia passado de ruim, mas a crise acabou, e a vida continuou. Deus restaurou as posses dele em porções dobradas. A mesma coisa acontece conosco. Enfrentamos alguns dias muito difíceis, e inevitável acontecerem coisas ruins que nos machucam na nossa vida, mas as tempestades passam e ela continua. Vivendo na época da nova aliança de Cristo, nós temos uma grande vantagem: temos uma esperança bem definida de uma recompensa eterna no céu (Hebreus 11:13-16,39-40; 12:1-3; 13:14). Qualquer sofrimento é pequeno quando o colocamos no contexto da eternidade. É isso que temos que nos apegar cada dia, independente de sofrermos ou não, temos que ser fiéis até no sofrimento para com Deus, para assim Ele ser fiel a nós também. Vamos sofrer durante nossa vida, mas não a vida toda! Pessoas que dizem que os filhos de Deus não sofrem são falsos mestres que ou não conhecem ou não aceitam a palavra do Senhor. Jó perdeu tudo. Jeremias foi preso. João Batista foi decapitado. Jesus foi crucificado. Estêvão foi apedrejado. Paulo sofreu naufrágio e prisões. Você, também, vai sofrer. Os problemas da vida não sugerem falta de fé, e não são provas de algum terrível pecado na sua vida. Às vezes, as provações vêm como disciplina de Deus (Hebreus 12:6-13); às vezes, não. Mas sempre são oportunidades para crescer (Tiago 1:2-4), e convites para adorar a Deus (Tiago 5:13; Jó 1:20). Talvez, se fossemos sempre felizes da vida, esqueceriamos de adorar esse Deus tão maravilhoso, talvez nem saberiamos que Ele existisse, e também nunca poderiamos crescer como pessoa sem ter passado por alguma fase triste. Lembrem-se sempre de dar Glórias a Deus por todas as coisas, independente de serem ruins ou boas. Quando damos Glórias a Deus por determinado sofrimento, é exatamente neste momento que Ele na sua infinita misericórdia nos capacita a sair cada vez mais fortes e nosso milagre acontece. Lógico, tem que ser de coração. Reflita! 

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010









Aos olhos do Pai
Você é uma obra-prima
Que Ele planejou
Com suas proprias mãos pintou
A cor de sua pele
Os seus cabelos desenhou
Cada detalhe
Num toque de amor


Você é linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você nao vi jamais
Princesa linda demais
Perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais

Nunca deixe alguém dizer
Que não é querida
Antes de você nascer
Deus sonhou com você!


Você é linda demais
Perfeita aos olhos do pai
Alguém igual a você nao vi jamais
Princesa linda demais
Perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais

                                                                                                     Ana Paula Valadão      



Achei muito interessante essa letra da música da Ana Paula Valadão, que fala como nós fomos criados, cada pedacinho do nosso corpo à imagem e semelhança de Cristo. Deus nos fez com tanto amor e carinho, que nunca iria deixar ninguém da face da Terra falar que você não é importante para Ele, pois tudo foi milimetricamente calculado com todo o amor, carinho e afeição por cada um de nós. Antes mesmo de nascermos, Deus colocou cada um na palma da sua mão,  e pra Ele somos perfeitos, como cada parte da obra de sua criação. Não há ninguém igual, você é insubstituível  ao amor de Deus, sinta-se amado, pois sempre Ele estará do nosso lado. 






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O bom uso da MEDALHA MILAGROSA

domingo, 17 de janeiro de 2010


                 
Nós fiéis, temos sempre o hábito de usar medalhas de Nossa Senhora no pescoço, e essa devoção é uma forma de mostrar nossa fé, sinal de veneração à Mãe de Deus e a confiança por ela. Usar medalhas não é uma supertição! No Concílio de Trento, em 1563, a Igreja fixou o bom uso de medalhas, imagens, escapulários, lembrando aos cristãos que não significa que colocamos nossa fé nas imagens e sim que veneramos as pessoas que elas representam. A pequena medalha nos ajuda a conservar este amor vivo em nosso coração e em nosso espírito, porque temos a memória curta e a vontade fraca. Através da medalha, é que demonstramos nosso comportamento digno de uma filha de Nossa Senhora.
          A medalha foi desenhada pela própria Virgem que a mostrou sob a forma oval, com as gravuras a serem colocadas, juntamente com os dizeres. Partindo disso, a Virgem explicou o que significava cada parte: a mensagem implicita e explicita de sua própria identidade, sua Imaculdada Conceição, sua maternidade universal. Em seguida disse: " Aqueles que usarem com devoção , receberá grandes graças". Maria sempre intercede por nós.  A mensagem gravada na medalha diz: 
" Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós ". Maria foi a primeira a ser salva, beneficiou a humanidade, por antecipação dos méritos da Paixão de seu Filho Jesus Cristo, em vista de sua maternidade divina.  Seus pés foram colocados sobre a metade de uma bola (o mundo) e esmagam a cabeça de uma serpente (forças do mal). Suas mãos estão abertas e seus dedos ornados por anéis revestidos de pedrarias de onde partem raios que descem sobre a terra. O "M"com uma cruz gravada na medalha, mostra a relação indissolúvel que liga Cristo à sua mãe Maria.  Logo abaixo há 2 corações que saem chamas, sendo o coração coroado de espinhos é o Coração de Jesus ( relebrando a Paixão de Cristo) e o coração atravessado por uma espada, é o coração de sua Mãe (o amor de Cristo que habita em Maria). As doze estrelas significa os 12 apóstolos e também a igreja, uma luz para o mundo. Tenhamos sempre essa fé, e que possamos recorrer a Virgem que intercede junto à seu Filho Jesus por todos nós.   

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Cristo Rei!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009



Ontem, domingo dia 22 de novembro foi dia de Cristo Rei, e a liturgia de domingo foi falando exatamente sobre o reino de Cristo. A primeira leitura (Dn 7, 13-14) fala da profecia de Daniel sobre o messias que iria vir, Jesus Cristo: " ...vinha como o filho de homem, aproximando-se dos anciãos de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória, e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá", o salmo 92 fala também sobre o reino de Jesus: "Deus é rei e se vestiu de majestade, glória ao Senhor", a segunda leitura (Ap 1, 5-8) diz: "Eu sou o alfa e o o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o todo-poderoso", em seguida o evangelho (João 18, 33-37). É muito interessante falar sobre o Reino de CRISTO, sendo ele um reino diferente dos outros. No diálogo entre Jesus e Pilatos (Jo 18, 33-37), este pergunta a Jesus se é rei, e Jesus responde: "tu dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto, para dar testemunho da verdade. Todo o que é da verdade ouve a minha voz". Jesus é rei, e um rei que veio para os oprimidos, para os fracos, para os pobres, enfim, veio para servir. Um rei que veio para servir? Sim, Jesus veio para servir, e escreveu sua constituição durante sua vida pública, e terminou escrevendo com seu sangue. Foi para isso que Ele veio ao mundo! O seu reinado, é um reinado que não terá fim, e suas promessas também não terá fim. Os reis do mundo, são servidos, sendo hoje e amanha não sendo mais. Prometem e prometem a favor dos pobres, mas as promessas só ficam na palavra e no papel, quando muitas vezes cumprem em favor deles próprios. Jesus não, (Mc 13, 31) "Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão". Porque não confiar num rei assim? Nascemos para louvar e agradecer a Deus por Ele simplesmente existir, porque é Rei, Majestade, e o todo-poderoso. Jesus não tem vassalos como os reis do mundo, Ele se doa. Ele não te obriga a segui-lho, Ele mostra o caminho certo, o que é bom para nós, por isso diz: "o meu reino não é o deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus, mas o meu reino não é deste mundo". Em Romanos 14:17 diz:, "Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” . 
Nós, seguidores do reino de Deus, deixamo-nos Ele ter domínio sobre nós através da palavra que chega no coração e sobre nossas vidas, pelo nosso bem. VIVA, JESUS É REI!

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Adoração: Oração Perfeita

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


 

A oração mais perfeita que existe é a Adoração . Quando adoramos, estamos tão próximos de Deus, que conseguimos tudo o que quisermos. É na adoração que Deus nos tira do pecado. Adorar é estar com o próprio Deus, e o adoramos simplesmente por Ele ser Deus. Adoramos porque Ele criou tudo o que no mundo existe, porque Ele entregou o filho Jesus para poder salvar a humanidade de todo o pecado. Como e bom pertencer ao Deus de amor, e confiar na sua fidelidade. A adoração muitas vezes não é feita com palavras, e sim em silêncio profundo, simplesmente adorando, louvando a grandeza de Deus. É um momento tão único, tão íntimo e profundo, que as vezes as palavras podem estragar de quão abismado ficamos na presenca de Deus. Boa adoração!!!

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Eis-me aqui

terça-feira, 17 de novembro de 2009





A Tua luz acendeu meu coração
E eu pude ver em meio à escuridão
Tua presença, Tua fidelidade, graça e amor
Me levantaram outra vez
Me deram forças e prosseguirei...

Irei contigo,
Onde quer que fores, meu Senhor
O Teu chamado, cumprirei na alegria ou na dor
E toda vez que eu chorar ou quiser desanimar
O Teu espírito me consolará
Se é na fraqueza do meu ser,
Que manifesta o Teu poder
Eis-me aqui

Dependo de Ti, preciso de Ti

Toda glória, toda vitória
Eu sei, pertence a Ti
Toda a honra, todo o louvor
Entrego a Ti, porque sem ti, não estaria aqui


Diante do Trono


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Breve história da vida de Santa Teresinha do Menino Jesus





Marie Françoise Thérèse, nasceu em Alençom (França) no dia 02 de janeiro de 1883, sendo batizada dois dias depois na igreja de Notre-Dame. Filha de relojoeiro e joalheiro, e sua mãe famosa bordadeira, vítima de cancer, morre em 28 de agosto de 1877. Aos 3 anos, juntamente com o pai e as irmãs, transferiu-se para a cidade de Lisieux, recebendo uma formação exigente e cheia de religiosidade. Na festa de Pentecostes de 1883, ela é milagrosamente curada de uma enfermidade através de um sorriso que lhe oferece a Virgem Maria. Educada pelas monjas beneditinas, até outubro de 1885, completa seus estudos em casa sob a orientação de Madame Papineau. Fez a primeira comunhão em 8 de maio de 1884, depois de uma intensa preparação. Este grande dia marca a "fusão" de Teresinha com Jesus. No dia 14 de junho do mesmo ano, recebeu o sacramento da crisma. Em 1886, Teresa vive uma profunda experiência espiritual com Deus, no qual foi "convertida" como ela mesmo disse. Põe-se a pensar seriamente em abraçar a vida religiosa como monja carmelita, a exemplo de suas irmãs Maria e Paulina, no Carmelo de Lisieux, mas é impedida em seu sonho devido à pouca idade. Por ocasião de uma peregrinação à Itália, depois de visitar Loreto e alguns pontos de Roma, numa audiência concedida pelo Papa Leão XIII a um grupo de peregrinos de Lisieux, no dia 20 de novembro de 1887, audaciosamente ela suplica ao Santo Padre a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos de idade.
No dia 9 de abril de 1888, após muitas dificuldades, consegue realizar seu sonho e é aceita na clausura do Carmelo. Recebe o hábito da Ordem da Virgem no dia 10 de janeiro do ano seguinte. Emite seus votos religiosos no dia 8 de setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria. Inicia no Carmelo o caminho da perfeição traçado pela Madre Fundadora, Santa Teresa de Jesus, cumprindo com fervor e fidelidade os ofícios que lhe são confiados. 
Em 1895, por obediência, começa a escrever suas memórias que serão publicadas, após sua morte, com o título História de uma Alma. Este livro será responsável pela divulgação da vida e espiritualidade de Santa Teresinha no mundo inteiro, sendo traduzido em 58 línguas.

No dia 9 de junho de 1895, na festa da Santíssima Trindade, oferece-se vítima de holocausto ao Amor Misericordioso de Deus. Em 3 de abril do ano seguinte, na noite entre a Quinta-feira e a Sexta-Feira Santa, tem uma primeira manifestação da tuberculose, a doença que a levará à morte. Teresa não se rebela.
Acolhe sua enfermidade como a misteriosa visita do Esposo Divino. Serão 27 meses de terrível martírio. Começa uma prova de fé, mas manter-se-á firme até o fim, sem jamais rebelar-se. Tudo aceita com paciência e amor. Chega a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto. 

Tendo piorado a sua saúde, em 8 de julho de 1897 é conduzida à enfermaria do Carmelo. Suas irmãs e as outras monjas, no afã de não perder nenhuma de suas palavras, anotam tudo que ela diz entre dores atrozes e gemidos. Pouco antes de morrer, sem o menor consolo, exclamou:

Não me arrependo de haver-me entregue ao amor.

Às 19 horas do dia 30 de setembro de 1897 fixou os olhos no crucifixo e exclamou: Meu Deus, eu Te amo. Depois de um êxtase que teve a duração de um Credo, expirou. Obscura e anônima, parte para os braços do Pai a humilde carmelita que um dia será chamada a maior Santa dos tempos modernos. 
 O Papa Pio XI a canonizou no dia 17 de maio de 1925. No dia 9 de junho de 1897 havia prometido fazer cair uma chuva de rosas sobre o mundo. No dia 17 de julho explicara melhor em que consistiria esta chuva:

Eu quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra.

No dia 1o de agosto havia profetizado:

Ah, eu sei que o mundo inteiro me amará.

De fato, em vinte cinco anos foram contados mais de quatro mil prodígios atribuídos à sua intercessão. A leitura e meditação de História de uma Alma vem causando, há cem anos, incontáveis conversões. 


Sua mensagem pode ser resumida em quatro pontos:
- seguir o caminho da simplicidade
- entreguemos todo o nosso ser ao amor
- fazer cumprir a vontade de Deus em tudo
- e que o zelo pela salvação das pessoas devore nossos corações. 
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título". 
Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus. 
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Por que Santa Teresinha é conhecida mundialmente como "A Santa das Rosas"? 
Quando Teresa estava numa das suas crises de gastroenterite, sua mãe Zélin Martin foi a um vilarejo próximo à procura deuma senhora que ficasse com Teresa. Assim, de 16 de março de 1873 a 2 de abril de 1874, Teresa viveu nesse lugar onde os habitantes tinham um belo costume: presentearem-se, qualquer motivo, com flores. É provável que a precoce convivência com esses odores tenha acendido em nossa santa uma paixão que jamais a abandonará: as flores, especialmente as rosas. Ela sentia-se feliz quando podia jogar pétalas de rosas sob o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa. Algumas pétalas caíram no chão da enfermaria. Muito seriamente, a santa teria afirmado: "Ajuntai bem estas pétalas, minhas irmãzinhas, elas vos servirão a dar alegrias, mais tarde... Não percam nenhuma..." Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus. "Compreendi que o brilho da rosa... não tira o perfume da pequena violeta... Compreendi que, se todas as florzinhas quisessem ser rosas, a natureza perderia seu enfeite primaveril..." Por isso, ela conclui, Deus criou " os grandes santos que podem ser comparados.... às rosas". No jardim da vida há lugar para as humildes flores, as frágeis violetas, que não possuem o vigor e o perfume das rosas, mas mesmo assim enfeitam o mundo. As rosas são os gigantes da fé. As violetas são as almas pequenas que trilham o pequeno caminho. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita. Ela nos faz descobrir que o Evangelho não é conjunto de frases edificantes escritas para nos comover ou atemorizar. O Evangelho é uma pessoa concreta: Jesus de Nazaré! Uma vez apaixonados por Ele e atentos à lição de Teresinha, saberemos encontrar o melhor modo de segui-lo.



Postado por marianaduol1 às 08:32 0 comentários    

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